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quarta-feira, 28 de maio de 2014

O cartunista Ziraldo visitou, na última semana, o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.


Emanuel Leandro de Souza compartilhou a foto de Aldo Rebelo.
20 h · 
O cartunista Ziraldo visitou, na última semana, o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. O pai do Menino Maluquinho, está animado com a Copa do Mundo noBrasil e diz que sempre foi a favor da Copa. Veja a entrevista feita pelo Portal Brasília na Copa:
O senhor tem alguma lembrança especial das Copas do Mundo da FIFA™ anteriores?
Estive no Maracanã na final da Copa de 1950, naquele vexame. Vi também o Brasil ganhar da Espanha por 6 a 1, no mesmo campeonato e no mesmo estádio. Desde então, acompanhei todas as edições da Copa, mas pela televisão.
E o que achou do Mané Garrincha?
Estou impressionadíssimo! Nunca tinha entrado nesses estádios novos, feitos para a Copa de 2014. Me explicaram ali, na beira do campo, que existe uma iluminação especial para um pedaço do gramado onde não bate sol. Olha que incrível, fotossíntese artificial! (risos)
Outra coisa que me deixou impressionado foi a ventilação. Tem a ver com o projeto, a arquitetura. Parece que estamos no ar-condicionado, mas é vento natural, uma beleza. O gramado está um brinco, o acabamento, os vestiários, é tudo incrível. Nem sei o que elogiar.
Acha que o Mundial será bom para o país?
Sempre fui a favor da Copa, dos estádios, de trazer tudo isso para o Brasil. Nunca caí nesse discurso dos políticos e jogadores que fazem oposição ao evento. Esse papo de que “investimos em Copa e não em educação” é coisa de quem não tem a menor consciência política.
Os estádios têm uma importância imaterial, pelo que eles significam para o país inteiro. Eles mostram que estamos em um país sério, que construiu 12 estádios como esse. Arenas que vão durar por muito tempo, como as arenas romanas que vemos até hoje.
O senhor acredita que os estádios continuarão em atividade depois do evento, então?
A vivacidade do Mané Garrincha é prova disso. Esse estádio jamais será um elefante branco. Acabei de saber que quase 700 mil pessoas já estiveram aqui em 10 meses, não é? Isso vai acontecer em Manaus, em Salvador, em todo o país.
O Brasil é um país jovem, todo mundo ainda está inventando. Há muito por fazer no país. Os brasileiros estão em busca de ganhar dinheiro, de trabalhar. Nosso povo é criativo e jovem, e agora, temos espaço para “inventar moda”.
O que o senhor espera para o Brasil nos próximos anos, como legado desses megaeventos?
Minhas esperanças são para mim mesmo. Espero viver bastante, ver um pouco desse futuro. Já vivi o básico, mas quero mais dez anos, para ver no que vai dar esse país. (risos)
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